Um passado comum.
Um passado mais nebuloso nos factos que nas memórias.
Vidas distantes, tão mais próximas agora que alguma vez teriam sido.
Uma seguiu literaturas, a outra matemáticas.
Na vida de ambas, os números trocaram-lhes as voltas à volta das letras da Primeira palavra.
Em ambas a Dor.
Em ambas a Perda.
E ao fim de tantos anos, o reencontro.
As tristes novas.
Lágrimas por fora, lágrimas por dentro.
E a constatação do facto: a Vida faz-nos mais do que aquilo que somos.
É esse o nosso mínimo múltiplo comum.
A nossa génese.
O nosso recomeço.
E as memórias da minha/nossa infância ganham cor...
Susana Soares
31 de março de 2012
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